Contemplo atentamente a minha mão
Numa mirada simples, mas de perto
Que ela nunca seja uma prisão
Mas delicado ninho a céu aberto
Não uso a mão para prender, oh, não
Seja uma garra com que tomo e aperto
Mas uma taça humilde em que eu oferto
Bem vivo e palpitante o coração
Espero que o amigo me compreenda
E, sem demora, a sua mão estenda
Pois cada mão é apenas a metade
E quando as nossas mãos se encontram juntas
Já não há mais discórdias nem perguntas
Pois a união se fez fraternidade
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